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Criança é morta em ritual macabro com a presença da mãe, avós e tios


Um total de cinco pessoas foram presas na última quarta-feira (20) pela Polícia Civil do estado de Minas Gerais, acusadas de serem as principais responsáveis pela morte de Maria Fernanda de Camargo, uma criança de apenas 5 anos, depois de um ritual no dia 24 de março de 2022.

Segundo informações compartilhadas, no dia em que o fato ocorreu, a família disse à polícia que a menina havia se queimado ao tentar acender uma churrasqueira na casa dos avós maternos. No entanto, os oficiais desconfiaram da versão contada devido à gravidade das queimaduras encontradas por todo o corpo de Maria.

Em uma ação nomeada de “Operação Incorporação da Verdade”, a polícia apreendeu na casa dos suspeitos objetos como celulares, documentos, entre outros, que podem ser cruciais no andamento das investigações.

A desconfiança sobre a versão da família

À imprensa, Murilo Cézar Antonini Pereira, que é o delegado responsável pelo caso, lembrou que na primeira versão aos oficiais, a família reforçou a teoria de que a criança havia se queimado com a churrasqueira, porém, um detalhe chamou a atenção, que foi o fato de que a menor não foi a única que teve queimaduras. A mãe de Maria Fernanda precisou ser hospitalizada. O pai da criança não estava no local quando tudo aconteceu.

“Após laudos periciais e colhermos depoimentos de várias testemunhas, descartamos a hipótese de acidente doméstico em um churrasco, envolvendo álcool e churrasqueira, e passamos a investigar o caso como um crime. As investigações demonstraram que a vítima teria participado de ritual de evocação e incorporação de espíritos malignos, na companhia dos avós, da tia e da mãe, sendo que um líder espiritual teria jogado álcool com ervas no corpo da criança e, posteriormente ateado fogo, usando uma vela e queimando-a viva”

No dia em que o fato ocorreu, a menina foi levada a um hospital de São José do Rio Preto (SP), porém morreu na madrugada seguinte devido às queimaduras que atingiram quase 100% de seu corpo.

Por enquanto, a polícia determinou a prisão por 30 dias do líder religioso, da mãe, dos avós e da tia da criança, enquanto “as investigações prosseguirão e, uma vez concluídas, o inquérito policial será remetido à Justiça. Agora, vamos tentar descobrir se o homicídio foi dolo direto ou indireto”, disse o delegado. Ele ainda ressaltou que o prazo pode ser prorrogado ou convertido em detenção domiciliar.

Metro®

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