Segundo o Metro®, o processo foi movido pela empresa Guima-Conseco Construção, contratada pela Mundial em 2017 para fazer serviços de limpeza, controle de praças e limpeza da caixa d’água nos templos de Santo Amaro e do Brás. Em 2019, quando começou a entrar em crise financeira, a igreja deixou de pagar três parcelas do contrato, que agora está sendo cobrado com juros e correção monetária.
O imóvel tem 46,8 metros quadrados e capacidade para 20 mil pessoas. Além da igreja, o prédio possui cinco pavimentos administrativos, piscina, estacionamento para 813 carros e 162 motos. A justiça avaliou o imóvel em R$ 34,47 milhões.
A Igreja Mundial enviou documento à Justiça tentando anular o leilão alegando que a avaliação da Justiça é muito inferior ao valor do edifício, de R$ 260 milhões, e que o início da pandemia de coronavírus obrigou o fechamento das igrejas a agravou a situação econômica do grupo.
“A não suspensão do leilão poderá acarretar em grande prejuízo patrimonial para a Igreja Mundial”, afirmaram seus advogados à Justiça.
O
Tribunal de Justiça, no entanto, negou a anulação argumentando que a defesa perdeu o prazo para questionar a homologação do valor.
Outras empresas que também tem débitos a receber da Mundial estão pedindo na Justiça que o valor de venda seja também usado para indenizá-los.
O leilão está programado para o dia 10 de maio, mas a Igreja Mundial ainda pode entrar com recurso para pedir a anulação da venda.
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