Sérgio Camargo (PL), ex-presidente da Fundação Palmares no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, deixou um rombo de R$ 322 mil em sua campanha para deputado federal em São Paulo, em 2021. Camargo teve 13 mil votos, mas não se elegeu.
De acordo com dados declarados por Camargo à Justiça Eleitoral, a campanha teve receitas de R$ 516 mil e despesas de R$ 838 mil. Um estouro que representa 62% sobre o total arrecadado. A campanha foi praticamente toda bancada pelo PL, que repassou R$ 500 mil ao candidato.
Foram R$ 474,9 mil desembolsados, equivalente a 92% de tudo foi obtido com doações. A despesa com esse serviço foi maior do que a de outros deputados eleitos pelo partido, como Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli e Mário Frias.
O maior gasto de Camargo foi com a empresa Re.All Resource Allocation, prestadora de serviço de consultoria em marketing digital. Ele também teve despesa avaliada em R$ 115 mil, com serviços do escritório da advogada Karina Kufa, que já atendeu Bolsonaro.
O ex-presidente da Fundação Palmares se notabilizou na gestão Bolsonaro pela posição controversa a movimentos de defesa dos direitos dos negros, além de declarações ofensivas contra adversários. Até o momento, Sérgio Camargo ainda não se manifestou sobre os gastos.
A TARDE
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