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Terroristas presos são obrigados a tomar vacina contra a Covid na cadeia

Detidos no sistema carcerário do DF (imagem ilustrativa).Créditos: Divulgação/Secretaria de Segurança Pública do DF

As prisões dos bolsonaristas radicais que praticaram atos de terrorismo em Brasília no último domingo (8) vão evitar não só novos ataques à democracia, como também a propagação do coronavírus.

Nesta quarta-feira (11), 1159 golpistas, de um total de 1843 inicialmente detidos, foram encaminhados para presídios e permanecerão encarcerados enquanto são investigados pelos crimes cometidos e, ao chegarem na cadeia, aqueles que não foram vacinados tiveram que tomar imunizante contra a Covid-19.

A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal informou que os homens foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória 2 (CDP) no Complexo da Papuda, enquanto as mulheres foram para a Penitenciária Feminina de Brasília, popularmente conhecida como Colmeia.

Ambos os grupos, ao chegarem na cadeia, passaram por triagem médica e logo receberam colchões, uniformes e um kit higiene contendo sabonete, pasta e escova de dente. Aqueles que não tinham tomado a vacina contra a Covid-19 foram vacinados. Na Colmeia, onde estão as mulheres, ainda foram entregues absorventes - os mesmos negados por Bolsonaros a estudantes de baixa renda durante sua gestão.

Os presos bolsonaristas estão sem acesso aos seus celulares e separados dos presos comuns. Também serão alimentados quatro vezes ao dia e poderão tomar um banho de sol diário.


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