Com a ajuda de Pedro Guimarães, ex-presidente do banco, Bolsonaro liberou a torneira de empréstimos sem garantias de que dinheiro voltará
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O ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães e o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
O ex-presidente Jair Bolsonaro usou a Caixa Econômica Federal para fins políticos e causou um calote bilionário no banco. A operação foi revelada pela reportagem do site UOL desta segunda-feira 29.
Ele abriu duas linhas de crédito para a população negativada e para beneficiários do Auxílio Brasil sem garantir modos para que o dinheiro retornasse ao banco, resultando em alta inadimplência.
A primeira linha de crédito permitiu que negativados pudessem ter acesso a empréstimos, mas a inadimplência chegou a 80%. Parte do rombo será coberto pelo FGTS e outros 600 milhões de reais terão que ser complementados pela Caixa.
Bolsonaro também permitiu que os empréstimos consignados fossem feitos via Auxílio Brasil, mas o programa identificou 100 mil devedores e o pagamento das parcelas do consignado se tornou incerto.
As medidas impostas por Bolsonaro custaram a queima de reservas da Caixa, trazendo o banco para o menor nível do índice de liquidez de curto prazo já registrado.
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