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Governo Lula cria equipe para fazer pente-fino em ações do programa Pátria Voluntária de Michelle Bolsonaro

O TCU já havia apontado indícios de irregularidades em programa de Michelle em auditoria concluída em março

Por: Cruz das Almas News

 

© Getty

O governo de Lula criou um grupo de trabalho para analisar informações do programa Pátria Voluntária, liderado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, atendendo a um pedido do Tribunal de Contas da União que levantou indícios de irregularidades no programa. 

No dia 23 de março de 2021, a Marfrig, um dos maiores frigoríficos de carne bovina do país, doou R$7,5 milhões ao Ministério da Saúde para a compra de 100 mil testes rápidos de Covid-19. Dois meses depois, o governo informou à empresa que o dinheiro seria utilizado para a aquisição e aplicação de testes de Covid-19. 

No entanto, em julho, o governo consultou a empresa sobre a possibilidade de utilizar a verba em outras ações de combate à pandemia e os recursos acabaram sendo destinados para o projeto Arrecadação Solidária, vinculado ao Pátria, de Michelle Bolsonaro levantando suspeitas de prejuízo ao erário. 

O programa repassou dinheiro de doações privadas a instituições missionárias evangélicas aliadas da ex-ministra Damares Alves sem edital de concorrência. A Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) foi indicada por Damares para receber R$240 mil em recursos do programa Pátria Voluntária.

O grupo de trabalho tem como finalidade identificar as informações produzidas no programa Pátria Voluntária para disponibilização em transparência ativa pela Casa Civil. 

O programa foi extinto em janeiro deste ano, pouco após a posse de Lula como presidente.

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