Cepa é variação da Ômicron e já foi identificada em 51 países; vacinação é a melhor proteção contra casos graves
Uma nova cepa altamente infecciosa do Sars-CoV-2, chamada Eris ou EG.5, está se espalhando rapidamente pelo mundo.
Primeiramente identificada na Indonésia em fevereiro de 2023, a variante foi designada como uma variante preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Eris (EG.5): nova cepa do coronavírus
Até agosto de 2023, foram registrados casos da cepa em 51 países, com maior incidência na China (2247), Estados Unidos (1356), Coreia do Sul (1040), e Japão (814).
A OMS observa que a Eris está se espalhando rapidamente, com uma prevalência global de 17% na semana epidemiológica 29.
Eris, a subvariante da Ômicron
A nova cepa pertence ao ramo XBB da variante Ômicron e possui uma mutação adicional na proteína spike, o que aumenta sua capacidade de entrada nas células humanas.
Embora a Eris tenha maior transmissibilidade, não foram relatadas mudanças na gravidade da doença até o momento.
No entanto, devido às suas características de escape imunológico, a cepa pode causar um aumento nos casos e se tornar dominante em alguns países ou globalmente.
Brasil
No Brasil, o primeiro caso da subvariante EG.5 do coronavírus, conhecida como Eris, foi identificado em São Paulo.
O caso ocorreu na capital paulista, com sintomas iniciais no final do mês passado. Trata-se de uma mulher de 71 anos sem histórico de viagem.
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) declara que não houve mudanças no número de casos de covid-19 nem aumento de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país.
A SBI declarou ainda que não é necessário mudar as recomendações atuais com base nos dados registrados no país. Os especialistas também afirmam que não há motivo para pânico, mas é importante garantir uma boa cobertura vacinal, mesmo que as variantes como a Ômicron pareçam causar infecções menos graves.
0 Comentários