Header Ads

Professora de universidade na BA denuncia importunação sexual em voo e diz que homem se masturbou em poltrona: 'duvidaram de mim'

Carolina Gusmão Magalhães, de 45 anos, que também é mestra de capoeira, afirmou que o caso ocorreu em um voo entre Dubai e São Paulo.


Por: Cruz das Almas News / g1ba

Uma professora baiana e mestra de capoeira da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), relatou ter sido vítima de importunação sexual durante um voo que saiu de Dubai com destino a São Paulo, neste mês de agosto, ela estava sentada em uma poltrona ao lado.

Carolina Gusmão Magalhães, de 45 anos, compartilhou nas redes sociais o caso em que um homem brasileiro cometeu um crime contra ela em um voo da Emirates. Ela descreveu que ao contar a situação para um comissário de bordo e funcionário da companhia aérea, eles não acreditaram nela. A identidade do suspeito não foi revelada.

Carolina Gusmão relatou que a situação ocorreu em 8 de agosto, mas ela decidiu registrar o incidente na Polícia Civil de São Paulo apenas em 21 de agosto, através da delegacia virtual, porque recebeu apoio de amigos. O Boletim de Ocorrência foi feito em São Paulo devido ao desembarque dos passageiros ter ocorrido no estado.

Carolina, professora de nutrição na UFRB e especialista em cultura popular, estava viajando de volta do Japão, onde havia participado de uma missão oficial para lançar um livro de contos infantis. Durante sua viagem, ela teve uma conexão em Dubai.

"Meu marido estava dormindo, eu vi a movimentação e o acordei. Depois fiz gestos e ele confirmou que o rapaz estava se masturbando. Tentamos manter a calma e fizemos a denúncia ao comissário", disse.

A vítima alegou falta de apoio e dúvida da equipe da Emirates em relação à denúncia. O responsável pela aeronave mudou o passageiro de lugar e instruiu a professora a se afastar do homem caso o encontrasse. Carolina também foi orientada a evitar o homem durante as oito horas restantes do voo.

"Fiz reclamação ao comissário de bordo da empresa de transportes aéreos de um passageiro que estava se masturbando ao meu lado. O comissário de bordo colocou em dúvida o referido episódio, deu mais ênfase ao nervosismo do meu esposo diante do episódio", afirmou.

A vítima também tentou contactar a Emirates para denunciar o crime, mas não obteve retorno. A empresa alegou que sua tripulação é treinada para lidar com comportamentos inadequados a bordo e se colocou à disposição para fornecer informações ou esclarecimentos sobre o caso.

 Carolina busca reconhecimento para evitar que outras mulheres passem pelo mesmo trauma.

Postar um comentário

0 Comentários