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Governo anuncia 1.719 municípios aptos a receber 95 cursos de medicina

Por: Cruz das Almas News 

© Fábio Rodrígues-Pozzebom/Agência Brasil 

O governo federal aprovou a criação de 95 novos cursos de medicina, que oferecerão um total de 5,7 mil vagas, em 1.719 municípios do país. O ministro da Educação, Camilo Santana, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lançaram o edital para a solicitação de autorização para a abertura dos cursos.

A medida é parte do programa Mais Médicos, que busca fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) através da descentralização dos cursos de medicina e da melhoria na qualidade da formação dos médicos.

A ministra Nísia Trindade explicou que o objetivo deste trabalho é retomar um processo da lei do Mais Médicos de 2013, que tinha como propósito atender o desafio histórico de falta de acesso à assistência médica no Brasil. Ela apontou que essa situação tem mudado ao longo dos anos, mas ressaltou que, a partir de 2016, houve retrocessos nas políticas de formação médica focadas nas necessidades sociais.

Segundo a ministra, a interiorização dos cursos com residência médica é fundamental no programa Mais Médicos, para garantir a presença de profissionais nessas áreas com falta de assistência. O edital lançado define os critérios para que instituições privadas de ensino possam apresentar projetos para criar novos cursos em municípios pré-selecionados.

O documento foi publicado nesta quarta-feira (4), no Diário Oficial da União em uma edição extra. A meta é alcançar, em dez anos, a média de 3,3 médicos por mil habitantes, conforme estabelecido pela OCDE. Atualmente, o Brasil possui 2,54 médicos por mil habitantes, de acordo com dados de 2022.

Em 2013, o programa Mais Médicos foi lançado com um indicador de 1,8 médicos por mil habitantes. Mesmo com o aumento do número de profissionais nos últimos dez anos, o governo reconhece que a distribuição das vagas ainda é um problema persistente.

Segundo o ministro Camilo Santana, existem grandes disparidades no número de médicos por mil habitantes entre regiões diferentes. Enquanto na Região Norte esse número é inferior a 2, em outras regiões é superior a 3. Portanto, o objetivo é criar um edital claro e transparente, com critérios pré-estabelecidos.

Agência Brasil 


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