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Operação Fogo Amigo desarticula organização criminosa de venda de armas e munições ilegais na Bahia, Pernambuco e Alagoas

Por: Cruz das Almas News 


Na manhã desta terça-feira (21/5), a Polícia Federal, em ação conjunta com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) Norte do Ministério Público da Bahia e com o apoio da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE-CAATINGA), Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI) da Polícia Militar de Pernambuco, CORE-Polícia Civil da Bahia, GAECO/PE, FORCE/COGER, CORREG (Polícia Militar da Bahia e de Pernambuco) e Exército Brasileiro, deflagrou a Operação Fogo Amigo.


O objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa composta por policiais militares dos estados da Bahia e Pernambuco, colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) e comerciantes, especializada na venda ilegal de armas e munições para facções criminosas nos estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas.


Cerca de 320 policiais federais, grupos táticos da Polícia Militar da Bahia, Polícia Militar de Pernambuco, Polícia Civil da Bahia, GAECO/BA, GAECO/PE e Exército Brasileiro cumpriram 20 mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão nos estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas. Os alvos são agentes de segurança pública, CACs, empresários e lojas de comercialização de armas de fogo, munições e acessórios.

Além das prisões e buscas, foi determinado o sequestro de bens e bloqueio de valores de até R$ 10 milhões dos investigados. Também foi determinada a suspensão da atividade econômica de três lojas que comercializavam material bélico de forma irregular.

Durante a operação, o Exército Brasileiro realizou fiscalização em outras lojas que vendem armas, munições e acessórios controlados nos municípios de Juazeiro/BA e Petrolina/PE.

Os investigados irão responder pelos crimes de organização criminosa, comercialização ilegal de armas e munições, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. As penas somadas podem chegar a 35 anos de reclusão.

A Polícia Federal continuará a investigação para apurar a real extensão da organização criminosa e identificar outros envolvidos.

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