Cantor enfrenta prisão preventiva enquanto sua associação com a Vai de Bet levanta questões sobre transações financeiras suspeitas e vínculos com um foragido.
Por: Cruz das Almas News
O cantor Gusttavo Lima (Foto), está no centro de uma controvérsia após se tornar sócio da empresa Vai de Bet, que está sendo investigada pela Polícia Civil de Pernambuco por supostos crimes de lavagem de dinheiro relacionados a jogos ilegais. A Justiça recentemente determinou a prisão preventiva do artista, que adquiriu 25% da companhia em julho deste ano. A defesa de Lima descreve a decisão como “injusta e sem fundamentos legais” e já está em busca de reverter essa situação.
A Vai de Bet, propriedade de José André da Rocha Neto, atualmente considerado foragido, tem gerado preocupações na Justiça. A juíza Andréa Calado da Cruz questionou a relação entre Lima e Rocha Neto, levantando dúvidas sobre a transparência das transações financeiras do cantor. Um dos pontos que chamaram a atenção foi a venda de um avião por Gusttavo Lima para a empresa de Rocha Neto, uma transação avaliada em R$ 22,2 milhões, que resultou na apreensão do bem pela Justiça.
Além disso, a Balada Eventos e Produções Ltda, empresa do cantor, está sendo investigada por supostamente ocultar valores provenientes de jogos ilegais, tendo recebido R$ 9,8 milhões da HSF Entretenimento. A situação se agrava com a revelação de que a empresa GSA, também associada a Gusttavo Lima, teria mantido em um cofre quantias significativas, incluindo R$ 112 mil, 4,7 mil euros e 1 mil dólares.
A defesa do artista reafirma sua inocência e nega qualquer ligação com as atividades ilegais que estão sendo apuradas. No entanto, os detalhes do processo permanecem sob segredo de justiça, impossibilitando a divulgação de mais informações neste momento.
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